Como sou de uma família grande e barulhenta, na minha casa tem sempre um bom motivo para subir as cervejas para o congelador e uma opção de tira-gosto para a mesa que se forma com facilidade. Foi sempre assim.
Na cidade onde cresci, buffet não chegou até hoje. Então, qualquer comemoração tinha que ser na área da frente da casa. Mesas emprestadas da AABB, cerveja de garrafa – para devolver depois. Os convidados tinham que tocar a campainha e as amigas podiam brincar com minhas bonecas. Na sinuca, ficava a turma do meu pai, enquanto a mamãe observava todos os detalhes. Ela é uma das melhores anfitriãs que conheço.
E se tem uma coisa que aprendi muito bem com meus pais foi gostar de festa e inventar comemorações... Adoro ter gente por perto e sonho muito com uma casa espaçosa, com a saudosa área na frente, sinuca do meu pai, mesas espalhadas e uma equipe preparada para o churrasco.
Enquanto não surge grana para a casa dos sonhos e morando num apartamento pequeno, sempre que posso, pego as cadeiras do salão de festa e recebo os amigos na minha varanda. Com muito aperto, consigo acomodar oito pessoas. Geralmente, os primeiros convidados.
Quem vai chegando depois, divide o sofá, transita pela cozinha ou acomoda o copo na mesa de jantar. Pratos e copos descartáveis só em último caso, nem que a louça me tome parte da manhã seguinte. No notebook, uma seleção musical que não atrapalhe a conversa, uns "belisquetes" improvisados, cerveja gelada e a alegria comandando a noite.
Assim, recebemos os amigos, primos, tios, colegas de trabalho, turma de colégio, da faculdade e mais os agregados que sempre voltam...
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